Cocaína
A cocaína é uma substância extraída das folhas da Erythoxylom coca, uma planta originária da América do Sul. Na gíria, esta droga tem nomes bem variados, como “pó”, “farinha”, “brilho”, “crack”, “merla” e “pasta-base”.
A cocaína é altamente tóxica, pois no processo de extração são utilizados éter, acetona, querosene, ácido sulfúrico, ácido clorídrico e amoníaco. Frequentemente são acrescentados outros produtos tóxicos, como gasolina, talco etc., que servem para aumentar os lucros do traficante.
Esta droga pode ser aspirada (em forma de pó), fumada (em forma de pedra ou pasta) ou injetada (pó dissolvido em água). Independente do jeito em que é consumida, os estragos no organismo são terríveis e podem levar a morte!
Quando uma pessoa usa cocaína, o efeito esperado por ela é a sensação de poder, excitação e euforia. Junto com esses sintomas, a fome e o sono diminuem. Mas tudo isso se transforma em depressão e irritabilidade, aumentando a vontade de voltar a acender o “cachimbo” (fumar), “esticar” mais uma fileira (aspirar) ou aplicar o “pico” (injetar). Por causa disso, essa substância ocasiona a dependência facilmente.
De modo geral, o dependente pode ficar agressivo e ter insônia, ansiedade, paranóia, medo, depressão, pânico, cansaço, alucinação, nervosismo e trocas constantes de humor, mesmo nos períodos em que não use a droga.
Outros possíveis efeitos são: aumento dos batimentos do coração e da pressão sanguínea, febre, muito suor, pupilas dilatadas, diminuição do diâmetro das veias, tremedeira, náusea, tosse crônica, sangramento nasal e liberação de açúcar no sangue.
O uso prolongado destrói o tecido cerebral e aumenta os riscos de um derrame cerebral ou de um infarto.
Os usuários de drogas injetáveis têm duas vezes mais riscos de vida! Alem dos danos causados pela cocaína, eles podem ser contaminados por várias doenças transmitidas pelo sangue – como hepatite e aids – já que muitos, tomados por um estado de euforia e ansiedade, dividem seringas na hora de injetar a droga.