Anticolinérgicos
Os anticolinérgicos são drogas que podem ser extraídas de vegetais ou sintetizadas em laboratório.
As plantas que contêm estas são as do gênero Datura. Provavelmente você deve conhecer algumas plantas desse gênero, pois elas são encontradas em várias regiões do Brasil com os seguintes nomes: lírio, véu de noiva, cartucho, trombeta, trombeteira, saia branca e zabumba.
Os anticolinérgicos produzidos em laboratório são utilizados na composição de alguns medicamentos para o tratamento do Mal de Parkinson – uma doença neurológica, que afeta os movimentos da pessoa e causa tremores da pessoa e causa tremores, lentidão, rigidez muscular, desequilíbrio, alterações na fala e na escrita.
Esses remédios são capazes de afetar o organismo e provocar alterações mentais se forem consumidos em doses maiores ou sem prescrição médica. Os efeitos negativos pioram se a pessoa tomá-los junto com o uso de outras drogas psicotrópicas, como solventes e maconha.
De modo geral, os anticolinérgicos provocam delírios e alucinações que podem durar de um a três dias!
As visões dependem da personalidade e sensibilidade do usuário, mas a maioria relata cenas horríveis com animais, plantas ou outras imagens. Visões de coisas agradáveis são raras.
Além das alucinações, quem toma essas drogas fica com as pupilas dilatadas, o número de batimentos cardíacos sobe exageradamente, a pele fica seca e avermelhada. A pessoa sente febre e pode ter convulsão, retenção urinária e paralisia das funções intestinais. Em alguns casos, a intoxicação leva até a morte.
Autor: Gabriel Augusto