Alucinógenos

Algumas substâncias são classificadas como drogas alucinógenas porque levam as pessoas a verem e ouvirem coisas que não existem, ou seja, a terem alucinações. A palavra “alucinar” vem do latim e significa “vagar pela mente”. Por isso algumas pessoas referem-se aos alucinógenos como sendo “viagens” e os mais conhecidos são: LSD, psilocibina, mescalina, daime e jurema.

O LSD, abreviação de Dietilamida do Ácido Lisérgico, é uma substância fabricada em laboratório que provoca uma série de distorções no funcionamento do cérebro. Normalmente, esta substância é colocada em pequenos pedaços de papel e é chamada de “ácido”.

A psilocibina é uma substância com forte poder alucino. Ela é extraída de alguns tipos de cogumelos como Psilocybe mexicana, Psilocybe cubensis e espécies do gênero Paneoulus conhecidos como “cogumelos mágicos”.

A mescalina é extraída do Lophophora williamsii, um cacto mexicano que não existe no Brasil.

O daime vem das plantas Banisteripsis caapi e Psychotria viridis. O chá dessas plantas é utilizado em rituais mágicos e religiosos, principalmente em sociedades indígenas.

A jurema é o nome popular do alucinógeno preparado à base da planta Mimosa hostilis. É uma droga muito conhecida no interior do Brasil.

De modo geral, todas elas provocam alucinações e delírios. Um dos problemas é que existe a possibilidade de “más viagens” – o usuário pode achar que esta sendo perseguido ou imaginar que tem força de super-herói e, com isso, tomar atitudes prejudiciais a si mesmo e aos outros.

Além disso, estas drogas afetam muito o cérebro, distorcendo a maneira como os cincos sentidos funcionam, mudando as impressões de tempo e espaço. Pessoas que usam alucinógenos com freqüência podem enfrentar momentos difíceis na hora de se concentrar, comunicar ou diferenciar realidade de ilusão. Isso acontece ate mesmo quando a pessoa já não usa a droga por algum tempo. Esse efeito é conhecido como flash-back.

Autor: Gabriel Augusto